terça-feira, 8 de julho de 2008

Plano de fundo.

algumas coisas acontecem desde que nascemos. acredito eu. a competição entre seres é um estimulo longíquo e prolongado. mas o mais interessante são as sensações. antigamente se casava ainda criança. depois com a mudança dos tempos. as crianças passaram a namorar cedo. e hoje a palavra casamento está em extinção. essa coisa de bodas de prata talvez seja motivo de zuação. costumes como pedir a mão da noiva pro sogro. acho que nem existe mais. e penso eu sobre a nova geração. descompromisso é o que vejo. sinto as pessoas se tornarem vazias. qual seria a imensa graça em estar só. quem não ama. não sente. que não chora por amor. não existe. quem não planeja viagens com uma única pessoa. não vai a lugar nenhum. e o amor são juras eternas. de fases boas e ruins. o plano de fundo das novas décadas. se resume em medo de dividir espaços. mas não acredito em uma divisão que resulte em subtração absoluta. vejo apenas uma soma. cujo resultado é a multiplicação de sonhos e cumplicidade. contar segredos. discordar de idéias. gritar. amar. chorar. sorrir. continuar. tudo isso dá a idéia de um plano de fundo multidisciplinar. temperos saborosos. sons amplificados. por que uma geração desistiria. me pergunto. as festas podem ser partilhadas com alguém que te conhece nos mínimos detalhes. acredito ser mais interessante do que festejar com alguém de quem você nem se lembrará o nome. e mais uma vez me pergunto. o resto de uma vida incerta. deve mesmo ser solitária. espero que os tempos mudem de novo. e as pessoas se tornem amantes a moda antiga...

Um comentário:

Thiago disse...

seria muito bom que os tempos mudassem mesmo. que a gente voltasse a dar importância ao amor à moda antiga... utopia querida, utopia.