segunda-feira, 30 de junho de 2008

Irmandade.

acabo de chegar de uma sessão de cinema. assisti Sex in the city. adorava a série. o filme não chega nem aos pés. mas depois do que assisti senti necessidade de falar sobre as minahs queridas amigas. o filme todo as quatro garotas são amigas incondicionais. reservam dias. marcam hora. mas são amigas. ainda que briguem. ainda que tenham vidas opostas. ainda que tenham compromissos. são amigas. lembrei das minhas. aquelas que conheço há anos. outras que conheço a meses. e senti saudade. o tempo que não tenho para ouvi-las. as horas que me ocupo com outras coisas que não são elas. e fique analisando. talvez seja normal. mas convenhamos. não deve ser assim. amigas são aquelas que fazem você rir mesmo quando você quer derramar um oceano de lágrimas. são aquelas que deveriam acordar no meio da noite pra ouvir você dizer alguma coisa. ou ainda aquelas que te levam pra beber quando não existe mais solução. são aquelas que confiam em você. são aquelas que planejam viagens. são aquelas que dão bronca. são aquelas que você escolheu pra ser família. são aquelas que ficam feliz quando você sorri. amigas são a melhor coisa que me ocorreu. saudades.
lembranças.
sorrisos.
lágrimas.
segredos.
festas.
confiança.
cumplicidade.
fidelidade.
parceria.
bebedeiras.
amor.
irmandade.
seinceridade.
diversão.
colo.
abraço.
aventura.
amiga é tudo isso. e mais. muito mais...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O DIA dela.

seus dedos podiam tocar o céu.era como um sonho. Mas era real. Dessa vez as coisas pareciam diferentes. Nada estava fora do lugar. As portas dos armários estavam fechadas. Não havia malas prontas pra partir. Ela tinha encontrado seu lugar. Estava tão perto por tanto tempo. Procurou por inúmeros caminhos. Encontrou tantas pessoas. Sonhou diversas vezes. Agora não precisava mais de ilusões. Ela tinha acordado aquele dia. E ao abrir os olhos decidiu fazer diferente. Cruzar os braços não a tornaria uma mulher. Fechar as janelas não faria com que seus medos ficassem do lado de fora. Apoiou seu pé no all-star roxo. Vestiu uma blusa preta. Óculos escuros. Calça batida. A aparência era do jeito que ela era. Simples. Sem apetrechos. Eram roupas que tocavam seu corpo e mais nada. Leu o jornal. Olhou as fotos na estante. Desligou a tevê. Ligou o rádio. A música fazia com que ela se sentisse melhor. E aquele dia. Era o dia dela. Conseguiu. Despertou. Enfrentou. Cresceu. E o seu sonho era realidade. Bastou que ela abrisse as portas e janelas. E parasse de fugir. Agora acreditava nela mesma. O mundo passou a enxerga-la. Já era tempo. O impulso de levantar a cabeça. Não queria provar nada a ninguém. Era ela por ela. e venceu. Derrotou o caos que o mundo instalara nela. Esbofeteou as crises que não a deixavam levantar. Cortou os cabelos para parecer mais velha. Era adulta. Mesmo que parecesse uma criança. Pensou em comprar um batom vermelho. Deixou isso pra outra hora. Era seu dia. Só seu. Estava na hora de ser repórter da vida. Entrevistar o mundo. Desvendar os mistérios. Driblar os problemas. Transformar indiferenças. e reciclar pensamentos.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

muvuca- parte I

Os dias andam frios e secos por aqui. Minhas fonte de idéias parece que também esfriou e secou. Não sei bem o que dizer. talvez não tenha nada pra dizer. mas queria poder escrever algo. qualquer coisa. verdades ou mentiras(sinceras). contar histórias fantásticas. desenhar figuras inimagináveis. inventar cores inexistentes. na verdade queria escrever uma história. mas acho que minha imaginação se limita há curtos períodos de tempo. logo a maior parte do tempo não sei o que escrever. mas enfim. ultimamente ando dormindo pouco. não tenho mais sonhos. meu corpo precisa de tempo. não digo solidão. digo vida. e mais. descobri que durante alguns dias meu desejo por vida é tão intenso que chego a ter medo da morte. tenho medo do que acontece depois. também tenho medo de ter que passar a eternidade longe das pessoas que amo. e se depois a gente não se encontrar. e se a sala de espera do céu for tão grande que ninguém se reconheça. tenho medo também de não lembrar de mais nada. apagar minha vida. esquecer meus costumes. deixar de rir de piadas engraçadas. não lembrar da primeira vez que quebrei o braço. ou da primeira vez que fui estudar fora. ou ainda, das viagens de família. ou das noites em que saia com meu pai pra procurar churros. sabe tudo isso faz tanto sentido. não me vejo em outro mundo. não me vejo diferente. nossa mas por que a falta de idéias se tranformou em um contraste vida e morte?! bom acho mais conveniente oltar a dormir, descansar a cabeça, retomar os pensamentos.

sábado, 21 de junho de 2008

A pequena mulher!

Estava lá. esperava por alguma coisa. talvez não soubesse o quê. estática e com os olhos perdidos. pensava que as coisas fossem diferentes. foi por isso que quis crescer. descobriu que não eram. o mundo era estranho. as pessoas agiam como se fossem diferentes. mas eram tão iguais. andavam do mesmo jeito. tinham fome ao mesmo tempo. e sentiam frio com a mesma intensidade. ela estava confusa. no seu mundo todos se tratavam da mesma forma. tinham os mesmo direitos. tinham as mesmas oportunidades. queria ir embora. não encontrava a porta de saída. ela ficou desesperada. teria que ficar ali. talvez pudesse mudar algumas coisas. e mudaria...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

NaDa de nAdA

NADA. é isso o que tenho pra escrever.é disso que desejo falar.
Pensei em desenvolver frases perfeitas. assuntos cotidianos. mas NADA me veio a cabeça. sofro de uma síndrome desconhecida. os sintomas são controversos. gosto da noite. mas tenho medo de escuro. gosto de falar. mas o silêncio é presente. amo incondicionalmente. mas odeio algumas coisas. gosto de olhar. mas me pego de olhos fechados. Disseram que isso era NADA. na hora não entendi. o mundo é TUDO. porque logo eu sou NADA?! bom, talvez eu tenha NADA de certezas. NADA de dinheiro. NADA de doenças. NADA de comodismo. NADA de indiferença. NADA de desamor. NADA de perfeição. NADA de preocupação. NADA de planos. pois é, tenho NADA. é díficil ser diferente. mas é bom. enquanto o mundo é do mesmo jeito. sou de outro. e isso até que me parece divertido. posso viver nas nuvens. enquanto o mundo for terra. posso ser preto e branco. enquanto todo mundo acha graça em ser colorido. posso ter NADA e ser mais feliz do que aqueles que tem TUDO. aí é que está a graça. porque dessa forma sou única. Sem cópias e sem apegos. sou o que quiser. enquanto todos são o que querem que sejam . espero que NADA vire epidemia. e as pessoas não sejam mais clichês evidentes.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Baseado em fatos reais!

Ontem passei por uma situação chocante. sim, a palavra é chocante.
vivemos num mundo egocêntrico. é fato. mas a indiferença presente nesse contexto é absurda. sim, a palavra é absurda. estava eu entrando numa igreja para ir a missa. mas ali na porta me deparei com um garoto. um menino de rua. sujo. negro. e magro. acho que só em fotos africanas que relatavam a miséria tinha visto uma pessoa tão magra. as pernas dele pareciam quebrar a qualquer passo mecânico dado por ele. cheguei mais perto. e perguntei?
-Ei, você está com fome?
-Tô sim.
-Quer comer alguma coisa?
O garoto abaixou os olhos, pensou e disse:
-Quero.
Fomos até um lugar reservado para a burguesia. chegando lá, o garoto despercebido até aquele momento, se tornou o alvo de todas as atenções. as pessoas o apontavam com pavor.
-Quero uma coxinha!
-E pra tomar?
-A tia, num quero nada não.
a atendente, como se fosse superior, guardava o salgado escolhido num saquinho para viagem. aquele garoto não poderia comer ali, no meio dos escolhidos. ordenei que colocasse num prato, ele comeria ali. sentamos numa mesa. aguardamos o suco que escolhi pra ele. depois de terminar de comer, fomos até os doces e pedi que ele escolhesse um. ele escolheu uma bomba. no momento, imaginei as bombas no sentido literal. aquelas que destroem povos e sonhos. pedi duas para que ele levasse embora. fiquei na fila para pagar. uma senhora bem arrumada. traços de elite. maquiagem. e uma bolsa dessas que valem mais do que um salário mínimo.
-Você está patrocinando esse garoto?!
-Não. as pessoas passam por ele. parecem não o ver. eu o vi. e não estou oferecendo dinheiro. ofereço comida.
-Nossa mas ele precisava escolher aqui?(como se aquele lugar fosse exclusivo para quem ganha mais do que dez salários por mês).
-Eu quis o trazer aqui.
-Sinto medo desse tipinho de gente.
ela se virou. e simplesmente me ignorou. era como se eu fosse uma traidora daquele mundo exclusivo. daquele mundo oligárquico. mas eu não era. eu era a diferença desprezada pelos indiferentes.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

P.S, eu te amo.


Era uma longa história a deles. pareciam estar juntos há décadas e estavam. dividiram a infância e a juventude. ela lembra quando brincavam juntos. ele lembra quando se apaixonou por ela. foi numa noite de festa. ele cantava pra ela. ela ia partir. ele não deixou. ela ficou por ele. depois foi embora. ficou ausente por alguns anos. conheceu outros caras. não amou mais ninguém. ele conheceu outras garotas. mas não amou mais ninguém. ele era quieto. ela falava demais. ele dormia cedo. ela acordava tarde. ele gostava de café. ela gostava de chá. mas era como se um completasse o outro. era a mesma história. mas não era metade de um ou de outro. as pessoas são por inteiro. por isso ela voltou. ele sorriu. senti saudades disse ele. ela o beijou como se nada tivesse acontecido. ele fazia planos. ela não. ele levou ela pra casa dele. tinham muito o que dizer. mas ele a segurou nos braços. ela não poderia mais escapar. o beijo demorou alguns minutos. ela sentiu falta dele. ele a carregou nos braços. ela deitou na cama. ele a teve por inteiro. depois esperou ela dormir. ele gostava de olhar pra ela. passou as mãos pelo corpo desnudo. a pele dela era macia. as mãos dele eram únicas. ela acordou. ele já não estava mais lá. ela viu um bilhete ao lado da cama. as palavras descreviam o que não podiam dizer.ela o amava. ele a amava. o tempo tinha passado. as coisas haviam mudado. mas a história era a mesma.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ela por Ela

era ela. a culpa não era do mundo. o problema não era de mais ninguém. os objetos estavam perdidos pelos cantos. as paredes ouviam seus lamentos. a televisão sem som. a música tocava repetidas vezes. o telefone silencioso. e ela? bom ela estava ali, parada, esperando alguma coisa. talvez quisesse algo fantástico. ou apenas uma dose de emoção borbulhante. ela fechou os olhos. e tocou o rosto como se quisesse reconhecer sua própria face. a confusão era tanta. ela tinha medo de esquecer como era. podia ser diferente. mas alguma coisa parecia ficar ali. nem tudo era deixado ou transformado. ela não tinha nada anotado. e tinha medo de não se lembrar. deitou na cama. seu cheiro ainda era o mesmo. ela sentia tanto por não saber. mas era ela que não sabia.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

QUEM NÃO TEM NAMORADO

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil.

Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.

Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.

Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.

Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo.

Carlos Drummond de Andrade.

Just Alone!

Ela tinha a sensação de estar só. e era melhor assim. não sabia como agir perto deles. nem mesmo entendia o que deveria fazer. afastava todos que chegavam muito perto. tinha medo. ao mesmo tempo que precisava deles, pensava em partir pra longe. sempre estragava tudo. palavras e gestos perdiam o sentido quando ela perdia as pessoas. ela não queria mais ser gente grande. o tempo não voltava mais. ela não sabia como fazer diferente. se sentia como as nuvens. podia ser observada de longe, mas jamais tocada. não era de ninguém. era apenas sua. era apenas só.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A ausência.

Ao acordar deu por falta dele. aonde estaria. e por que havia ido embora. sentia falta de seu cheiro. e ainda parecia o tocar. resolveu abrir os olhos, tomou café e acendeu um cigarro. parou por alguns minutos pra pensar. tudo parecia tão incompleto e imperfeito. não compreendia. talvez tivesse que ser só. as noites emaranhadas naqueles braços tão dela. as palavras tão particulares. as promessas agora tão vazias.
ela se vestiu, e colocou óculos escuros para que ninguém pudesse notar sua essência. as ruas abarrotadas. as pessoas apressadas e indiferentes. e ela. o que faria agora. iria pra casa e esperaria até a eternidade por uma ligação. queria ouvir a voz dele dizendo mentiras sinceras. mas não. agora todos os cantos da casa eram formados por ela e por ele. não podia voltar. não queria lembrar. continuou andando sem rumo.
tinha que voltar. podia se mudar depois. mas não o faria. as lembranças o trariam de volta. ela voltou. ele não.
os dias passavam. ela escrevia sobre amor. o que seria amor. uma palavra com quatro letras e sem signicado. sem sentido. podia ser desejo. podia ser química. podia ser promessas. podia ser dor. podia ser sentidos. podia ser beijos. podia ser toques. podia ser olhares. podia ser planos. podia ser apenas algo inventado. e era.
ela já não esperava mais. não esquecia também. apenas deixava as noites frias tomarem o lugar do calor do sol. e tristemente se tornava amarga. queria ser diferente mas não era. um dia deixaria as lembranças num passado remoto. outra hora assistiria filmes. e num momento deixaria de acreditar. até perceber que o tempo passara. e o livro de sua vida preenchera apenas algumas linhas. não importava mais...

Sem rumo.

Já se tornara mulher, não aceitava mais ajuda, nem pedia mais conselho. gostava do que era transitório, pois o que era definitivo não a atingia mais. pensava em se mudar, mas já não tinha pra onde ir. queria amar, mas não sabia o que era isso. então decidiu ser só. preferiu viver sem intenções. esqueceu que existia amanhã. não fez mais planos. resolveu que os passos que daria seriam pequenos. os lugares que visitaria seriam únicos.
queria escrever histórias, mas não conhecia nada. queria estar em outro planeta, mas tinha medo do que encontraria. queria ainda ser várias coisas, mas isso já era. queria vestir botas, mas estava calor. queria se banhar na chuva, mas fazia tempo que não sentia as gotas vindas do céu. queria falar com Deus, mas havia perdido um pouco da fé.
Aquela garotinha, pensava ser dona de si. não acreditava mais em nada. nem sequer desejava . tinha medo . tinha receio. tinha vida. tinha janela. tinha a si mesma, e pensava que isso bastava...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sonhos ...

Sonhos são coisas tão inertes em toda pessoa, são como uma forma de esperança, ou de continuidade talvez. Tenho pra mim que sonhos são como bolhas de sabão, você os tem em mãos, mas de certa forma são frágeis, então os tocamos com delicadeza, pois temos medo de perdê-los. Mais tarde, eles são levados pelo vento, até sairem de nossas vistas cansadas. Aí, deixamos de ser donos daquilo que não chegou nem perto de ser só nosso, ou mesmo daquilo que não se transformou em algo concreto e real. E quando o mundo começa perder as cores e a graça, compramos uma caixinha de sonhos coletivos, e desejamos ser o que antes não éramos. Tenho pra mim ainda, que sonhadores são como pássaros com asas cortadas, mesmo que possuam um desejo sincero de voar, jamais poderão sair daquele lugar. Talvez eu esteja sendo apenas pessimista, pode ser. Mas o que quero dizer é que sonhos são apenas combustíveis que faz com que a vida continue andando ou correndo, que seja.
Tenho sonhos. Tenho desejos. Tenho vida. E não posso voar...

Contos em alto e Bom Som!!!

Frases desfeitas e imperfeitas! Palavras perdidas e lugares imaginários. Sonhos e promessas jogados num futuro distante. Amor e solidão. Desapego e desejo.E tudo o que sou é apenas simples.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Mundo Novo...

Depois de tanto tempo adormecida, resolvi acordar, abrir a janela e ver a luz novamente. O mundo parecia diferente, tinha mais gente, mas mesmo assim eu me sentia só.
Procurei por borboletas, mas não as vi. Decidi continuar andando, e então caminhei por lugares que pareciam distantes antes. Cheguei até um jardim chamado sonhos, e quando vi o que havia ali, quis apenas ficar, permanecer dentro do que me tornava diferente, e não deixava com que as coisas fossem apenas normais e iguais.