segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sem Limites.

O limite era a linha tênue entre o não saber e o ter dúvidas. conhecia algumas regras. desrespeitava os avisos. preferia andar na rua do que na calçada. gostava de falar quando pediam silêncio. usava all-star em noites de gala. dormia de dia. fumava cigarros. e aí não tinha limitações. nem sequer tinha alguma cor predileta. mas vivia. andava pelas ruas olhando. tinha alguns amigos. tinha um grande amor. tinha alguns jeans surrados. tinha um fita vermelha para prender o cabelo. tinha óculos escuros. tinha algumas palavras. tinha uma caneta. procurou um telefone. a linha estava ocupada. pediu um táxi. não sabia dirigir. chegou a um lugar conhecido. tocou a campanhia. seu coração acelerado. o relógio apontava os minutos de espera. alguém apareceu. levou ela pra dentro. ofereceu chá. ela quis vinho. conversaram. ouviram algumas músicas. ele a convidou pra comer alguma coisa. ela aceitou. ele fez uma salada e macarrão. depois beberam mais vinho. voltaram para o sofá. deram algumas risadas. ele a segurou nos braços e a beijou. a surpresa foi provocante. ela segurou seus cabelos. se beijaram mais uma vez. conversaram. riram. ele acariciou seu rosto como se tocasse um pano de seda. e então ele começou a beijá-la no pescoço. ela debruçou no sofá. talvez não fosse a coisa certa a fazer. mas se deixou levar. se amaram. a noite batia nas janelas. a madrugada invadiu a casa. ela queria se despedir. mas decidiu ficar mais. ele dormiu em seus braços. ela se foi mais tarde. prometeram se encontrar na próxima semana. mas um procurou o outro antes. precisavam de mais uma dose de paixão. mais um sorriso. mais uma conversa. mais vinho. mais promessas. mais amor...

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