sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Por quê?

Só queria falar mais tempo com você, pra te sentir mais perto, mais presente...às vezes você fica meio distante, meio ausente, meio impaciente....pensei que você também sentia minha falta. Às vezes sinto tanta saudade que chego a sufocar de agonia e tristeza...é eu devo mesmo ser um exagero ambulente. Já mudei algumas coisas do que eu pensava, mas acho que gosto do meu exagero, não quero transformá-lo em algo pequeno. Acho que sem ele eu deixaria de ser amplificada e consecutivamente deixaria uma parte de mim perdida. Não vou deixar de ser quem sou. No momento, prefiro me encontrar. Já me achei muito em pouco tempo longe de casa. Agora eu tenho certeza do que eu já sabia e descubro todos os dias em mim o que eu procurava incansavelmente. Sei que posso realizar tudo o que eu quiser, mesmo que seja sozinha. Mas mesmo assim, sinto falta do seu jeito de antes e de vez em quando. Eu gostava de receber flores num dia qualquer e de receber telefonemas no meio da noite. Sinto falta da sua presença e do seu afeto. É fato. Só queria entender, por que. Por que é que você faz mais falta pra mim do que eu pra você...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre Quem Você É. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui.
(AUTOR DESCONHECIDO)

p.s: Agora que estou na Austrália...esta é a frase que mais me conforta!

sábado, 1 de janeiro de 2011

ELE

Sempre foi assim. ele e eu. um (e)terno companheiro. sabia de todos os meus segredos. de todas as histórias. às vezes ouvia minhas gargalhadas. outras secava minhas lágrimas. Era bom contar com ele. sabia que ele nunca me abandonaria. nem contaria meus absurdos realizados ou imaginados para ninguém.
Certa vez ele acaricou meus cabelos. em seguida meu rosto. e foi como se dissesse que estava ali. pra qualquer coisa. bastava que eu fosse ter com ele uma conversa. um sorriso. ou mesmo se tivesse que chorar incansavelmente até pegar no sono. eu poderia desaparecer por dias. e mesmo assim ele continuava ali. parado. imóvel. me esperando e ao voltar é como se nunca tivessemos nos separado.
Não sei se ele sentia alguma coisa. se me amava. ou se cansava das minhas ladainhas cotidianas. eu sei que o queria por perto. mesmo sem saber se ele de fato sentia minha falta. Lembro de um dia ele me deixar abraça-lo por horas. e em seguida ele me deixou bater nele. só pra que eu me sentisse menos nervosa. não costumo encarar brigas por aí. mas com ele era diferente. uma troca. uma continuação. é como se ele sentisse tudo o que eu estava sentindo e compreendesse da maneira mais simples.
É ele. sei que é. ele é o meu travesseiro...